quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Não Chove Mais

Sempre solitário, o igualitário não é pra se mensurar,
No meu imaginário as coisas são mais simples do que eu tentar falar.
Meu ego nunca me espelha, mas o super-ego ajoelha sempre que eu tento rezar.

Rezo pra ninguém, tento sempre ver a quem, quem sempre tenta agora me averiguar
Revista, insista, talvez você chegue além ou em qualquer lugar.
Ou talvez torne robusto o arbusto que eu sempre tive que outrora me podar.

Entre risos e verdades, sempre achei poucas maldades que você quisesse se salvar.
Salvação nunca foi crua, sempre quis sua pele nua,
Mas sempre quiseram se acomodar.
Eu e você, sem nem saber. Paramos o bom tempo atoa.

Você e eu, no meio do breu. Paramos pra olhar nosso reflexo na garoa.

Não chove mais.

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