sexta-feira, 18 de abril de 2014

Te quero mal!


Se você pudesse ler minha mente, ó querida...
Iríamos para o tribunal, por eu imaginar te dar aquela mordida...
Eu não sou homem mal, mas se pedir posso ser o tal...

Eu te quero tão mal meu bem...
Quero todo o teu amor, todo o teu calor,
Para que você sinta o prazer que sinto,
Por você eu até mesmo minto...

Eu quero você, toda tatuada...
Eu quero você mal-acompanhada...
Comigo, eu e você, você e eu...
Vamos tentando, se engalfinhando...

Toda noite, com ou sem açoite,
Com choro e em coro,
Gritemos: "Eu quero você mal!"

Eu quero você, toda excitada...
Complicada, indagada sobre nós dois...
Eu sou como você, então vamos nos unir!
Vamos partir! Pois eu quero você mal!

".: ♠Otávio Augusto♠:."



O Barbeiro da Rua 13...

A lâmina no escuro corta, no canto há uma dama morta...
Ele sobe as escadas um tanto quanto paciente...
Atende clientes, sorridentes... Contentes...
"Corte minha barba!" "Deixe o bigode!"
"Ajeite essa barbicha de bode!"

O cliente senta na cadeira e ele pega a navalha...
Um corte na noite escura e fria,
E o sangue por toda a barbearia se espalha...
A garganta aberta, é disso que ele gosta...

O Barbeiro daquela rua adora adorar o mal,
Cortar, fazer sangrar e massacrar,
Esse é seu talento natural,
Fazer o mal...

".: ♠Otávio Augusto♠:."