A lâmina no escuro corta, no canto há uma dama morta...
Ele sobe as escadas um tanto quanto paciente...
Atende clientes, sorridentes... Contentes...
"Corte minha barba!" "Deixe o bigode!"
"Ajeite essa barbicha de bode!"
O cliente senta na cadeira e ele pega a navalha...
Um corte na noite escura e fria,
E o sangue por toda a barbearia se espalha...
A garganta aberta, é disso que ele gosta...
O Barbeiro daquela rua adora adorar o mal,
Cortar, fazer sangrar e massacrar,
Esse é seu talento natural,
Fazer o mal...
".: ♠Otávio Augusto♠:."
Nenhum comentário:
Postar um comentário