sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Barbeiro da Rua 13...

A lâmina no escuro corta, no canto há uma dama morta...
Ele sobe as escadas um tanto quanto paciente...
Atende clientes, sorridentes... Contentes...
"Corte minha barba!" "Deixe o bigode!"
"Ajeite essa barbicha de bode!"

O cliente senta na cadeira e ele pega a navalha...
Um corte na noite escura e fria,
E o sangue por toda a barbearia se espalha...
A garganta aberta, é disso que ele gosta...

O Barbeiro daquela rua adora adorar o mal,
Cortar, fazer sangrar e massacrar,
Esse é seu talento natural,
Fazer o mal...

".: ♠Otávio Augusto♠:."

Nenhum comentário:

Postar um comentário