segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A moça da ultima emoção

by juliadavis
Tudo roda , ainda mais agora,
Que já me encontro,
Em estado de persuasão,

Por você, doce mas ao mesmo tempo cruel,
Por você, quente como inferno e suave como céu,

Minha voz gagueja, ainda mais agora,
Que já me encontro,
Em estado de nervosismo,

Por você, que me deixa aturdido,
Por você, com tanta beleza que me fez iludido,

Eu ouvi vozes, dizendo sobre improbabilidade,
E eu digo que para tudo há possibilidade,
Tomara que meus irmãos me ajudem,

Tomara que meus anjos e demônios me socorram,
Tomara que atos e atitudes boas ocorram,

Tomara que eu consiga,
Te chamar de volta de seus devaneios,
Te tirar dos teus fúteis anseios,

Para que eu possa me sentir tonto,nervoso e gago,
Para que eu possa me sentir bem, atraído e empolgado,
Com a possibilidade de tudo voltar,

Com a possibilidade de tudo se criar,
E com a possibilidade de tudo poder se amar...

".: ♠Otávio Augusto♠:."

Minha Própria Prisão

by gailsouthworth
Meu julgamento vem aí,
Oque devo fazer?
Devo me matar, correr?

Vi o anjo Daniel de minha janela,
Ele ria enquanto sua aura iluminava minha sela,

Agora eu ergo minha cabeça,
Em frente ao juri vejo pessoas,
Em minha frente vejo pessoas boas,

Começo a sentir o pânico,
Pois ali paira o leão rugindo,
Com a única chave da liberdade,

Eu deveria ter sido morto quando pude,
Choro sobre o colo de Deus,
Choro enquanto me arrependo e digo Adeus,

É a decisão dele, e devo ser julgado,
Sobre ter mirado em tão pobre vítima e atirado,

Eu deveria ter morrido de tarde,
A olhar todos me olhando,
Choro sobre a manta de Deus,
Choro enquanto digo Adeus sobre o colo de Deus,

Deus agora me revela o sentido,
O sentido da vida, o sentido de tudo,
Sabendo disso vejo que a muito me iludo,
Me perguntando para que é a vida,

E no final das contas, a vida é para ser vivida,
Cara a cara, fala a fala, vida a vida...

".: ♠Otávio Augusto♠:."

Poema do Desiludido

by wiszdomart
Brinca, Brinca comigo,
Para que todos eles possam rir,
E dizer para eu desistir de você,

Tento, Tento contigo,
Preservar o que sinto desde o inicio,
Na hora que tu decidiu partir.

E enquanto tu sorria e pairava em alegria,
Eu me sentia cheio de vazio,
Chorando em meio ao fogo e frio,

Pois então eu digo,
Brinca, Brinca mais comigo,
Brinca como faz com os teus inimigos,

Creio e tenho em fé em vão, eu suspeito,
Quando assim se diverte com outro sujeito,

Para que esperar retorno de um amor?
Se já sabemos que o mesmo não retornará?
Para que esperarmos um abraço?
Se já sabemos que ti não me abraça-rá?

Minha paciência é branda,
Mas a qualquer hora,
Qualquer sentimento se espanta...

Com tamanha afronta,
Com tamanha frieza,
Com tamanha indelicadeza...

Brinca...
Brinca mais comigo,
Para ver que o amado amigo,
Não estará mais contigo...

".: ♠Otávio Augusto♠:."