Dá sorte te encontrar nos meus sonhos.
Já que quem vive de sonho é sonhador, eu sou um sonhonauta.
Viajo perplexo pelo sonho dos seus olhos cor de canela,
Dá sua boca abrindo de sono, talvez no outono
Quando e como não lembrar eu nem sei como.
É pior que Ecce Homo.
Se a tristeza te aparece eu rio e te tomo.
Porque dá sorte fazer teu bem,
Dá sorte ser seu e eu meu bem,
Dá sorte cantar na calçada,
Dá sorte ter namorada,
Mas só se pedir música na calçada.
Dá sorte pedir pra não sonhar com nada.
Akazo
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Não Me Solta
Se me solta ou me soltei,
Te direi onde errei.
Se me lembro e choro errado,
É por não ter te consagrado.
Se meu canto é que se some,
Foi você quem trouxe o nome.
Se fui eu que me empolguei,
Ontem e hoje chorarei.
Se não falo e não falei,
É porque senti,
Te amei.
Akazo
Te direi onde errei.
Se me lembro e choro errado,
É por não ter te consagrado.
Se meu canto é que se some,
Foi você quem trouxe o nome.
Se fui eu que me empolguei,
Ontem e hoje chorarei.
Se não falo e não falei,
É porque senti,
Te amei.
Akazo
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Rainha das Borboletas
De Sartre à Marte
Viajar e pousar faz parte,
Filósofo extraterrestre,
Penso que sou.
Vi borboletas de todas as cores,
Vi sua rainha com mandalas de sabores,
Que só o néctar tirou todas as minhas dores.
Vejo o conhaque embebido
Na Camomila que queima em um peito amigo,
Poque em mim o sorriso encontrou abrigo.
De repente bate suas asas,
Transita entre casas
Não se pode confundir com a rainha das fadas,
Borboletas não carregam amarras
Podem até querer o pólen,
Não sabem o que querem ou se podem,
Mas sabem exatamente o que NÃO querem e por onde sobem.
A rainha voa só,
Mas não precisa-se ter dó,
Do barroco ao rococó
Borboletas sabem onde tem
O doce em formato de pó.
O.A
Viajar e pousar faz parte,
Filósofo extraterrestre,
Penso que sou.
Vi borboletas de todas as cores,
Vi sua rainha com mandalas de sabores,
Que só o néctar tirou todas as minhas dores.
Vejo o conhaque embebido
Na Camomila que queima em um peito amigo,
Poque em mim o sorriso encontrou abrigo.
De repente bate suas asas,
Transita entre casas
Não se pode confundir com a rainha das fadas,
Borboletas não carregam amarras
Podem até querer o pólen,
Não sabem o que querem ou se podem,
Mas sabem exatamente o que NÃO querem e por onde sobem.
A rainha voa só,
Mas não precisa-se ter dó,
Do barroco ao rococó
Borboletas sabem onde tem
O doce em formato de pó.
O.A
Fome
Deu fome de novo
Mas não é de comida.
Deu fome da sua risada de ida.
Deu fome do seu olhar em volta.
Deu fome do andar da sua resposta.
Me deu fome, de novo.
O.A.
Mas não é de comida.
Deu fome da sua risada de ida.
Deu fome do seu olhar em volta.
Deu fome do andar da sua resposta.
Me deu fome, de novo.
O.A.
Quem é você?
Meu rosto tem constelações inexploradas,
Meus olhos são galáxias amontoadas,
Meu sorriso é a nave que leva ao seu,
Minhas sobrancelhas são as duas vias da via-láctea,
Eu sou o nexo desconexo, o reflexo sem nexo.
Eu sou o meu universo, eu sou o verso do inverso.
Eu sou eu.
Meus olhos são galáxias amontoadas,
Meu sorriso é a nave que leva ao seu,
Minhas sobrancelhas são as duas vias da via-láctea,
Eu sou o nexo desconexo, o reflexo sem nexo.
Eu sou o meu universo, eu sou o verso do inverso.
Eu sou eu.
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