De Sartre à Marte
Viajar e pousar faz parte,
Filósofo extraterrestre,
Penso que sou.
Vi borboletas de todas as cores,
Vi sua rainha com mandalas de sabores,
Que só o néctar tirou todas as minhas dores.
Vejo o conhaque embebido
Na Camomila que queima em um peito amigo,
Poque em mim o sorriso encontrou abrigo.
De repente bate suas asas,
Transita entre casas
Não se pode confundir com a rainha das fadas,
Borboletas não carregam amarras
Podem até querer o pólen,
Não sabem o que querem ou se podem,
Mas sabem exatamente o que NÃO querem e por onde sobem.
A rainha voa só,
Mas não precisa-se ter dó,
Do barroco ao rococó
Borboletas sabem onde tem
O doce em formato de pó.
O.A
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