quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Tango del Rubi Divino


Viagens pela Europa eu fiz,
Vi Barcelona e touradas,
Belas Ciganas eu quis...

Eu não estava tonto e embebedado,
Mas Andava pelas ruas escuras
Até que fui envenenado
Por um cartaz com uma mulher sem feiuras.

Foi ali que comecei a frequentar
O Cabaré ao som de tango.
Sentava e começava a observar
Os lábios dela, eram da cor de morango...

Era um bom e velho cabaré
Estava eu sentado tomando vinho barato
Ao som de um sanfoneiro chamado Barnabé.
Ela dançava lindamente junto de um mulato.

Um misto de sexualidade e beleza comprimida
Era Rubi Divino como lhe chamavam,
Junto do som violento e triste da orquestra regida
A pele morena e os cabelos avermelhados eram o que eles amavam

Só há duas coisas que o homem de sua viagem não esquece:
Do amor especial que ele obtêm ou quis ter,
E das curiosidades que o amor desejado não esclarece.
O nome verdadeiro da Rubi Divina eu queria saber...

Há muito deixei aquele lugar.
Só me lembro do seu rosto, voz e corpo a dançar...
O seu nome verdeiro, só a curiosidade pode indagar...
Mas a vergonha e o tempo foram mais fortes para me deixar adivinhar.

".: ♠Otávio Augusto♠:."





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